Biotecnologia
É conjunto de técnica que permitem a seleção e
a modificação de organismos.
A biotecnologia também utiliza o DNA
em técnicas de DNA recombinantes.
O benefício da biotecnologia é na ajuda de medicamentos, meio ambiente, alimentação e agricultura.
O benefício da biotecnologia é na ajuda de medicamentos, meio ambiente, alimentação e agricultura.
O primeiro produto biotecnológico
comercial criado foi a insulina sintética, aprovada pela Agência de
Administração de Alimentos e Medicamentos dos Estados Unidos (FDA) em 1982. A
biotecnologia criou mais de 200 novas terapias e vacinas, incluindo produtos
para o tratamento de câncer, diabetes, HIV/ AIDS e distúrbios autoimunes.
Em relação à saúde humana, a aplicação
da biotecnologia é utilizada no desenvolvimento de novas vacinas, hormônios,
medicamentos e antibióticos.
Na agricultura, aplicações da
biotecnologia se concentram nas modificações genéticas de plantas e espécies
animais existentes, por meio de implantação de material genético de uma espécie
a outra, quando o cruzamento natural não é eficaz. Safras geneticamente
modificadas (GM), milho, soja e outras sementes oleaginosas são, até o momento,
as principais aplicações.
Por: Cauane
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Transgênicos
Transgênicos
(OGMs): São organismos geneticamente
modificados
Organismo produzido por meio da transferência
de genes de um ser vivo para outro, geralmente de espécies diferentes. Por
exemplo, um peixe que recebe características de porco ou a soja que recebe
genes de vírus, bactérias ou outros organismos.
Os
transgênicos e o meio ambiente
Ao contrário do que acontece na
indústria farmacêutica, um organismo geneticamente modificado, se liberado no
meio ambiente, pode crescer, multiplicar-se, sofrer modificações e interagir
com toda a biodiversidade. Ele não pode ser controlado. São seres vivos que
irão interferir em todos os ciclos da natureza. Os seus genes exógenos (de
outras espécies) podem ser transferidos para uma espécie selvagem relacionada
(semelhante) ou apresentar um comportamento imprevisível, causando estragos ao
ecossistema. Esses efeitos podem ser irreversíveis, e nosso conhecimento de
como e quando o dano pode surgir é limitado, causando surpresas desagradáveis.
Por: Kathleen
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Por
que o Greenpeace se opõe à liberação dos transgênicos no meio ambiente?
PERDA
DA BIODIVERSIDADE
Sabemos que as consequências
nocivas de novas tecnologias muitas vezes só poderão ser percebidas após muitos
anos. Entre as possíveis consequências dos transgênicos, os cientistas preveem
o empobrecimento da biodiversidade, o que pode interferir negativamente no
equilíbrio ecológico do planeta e na segurança alimentar.
AUMENTO
DO USO DE AGROTÓXICOS
Na agricultura, a utilização de
transgênicos com resistência a herbicidas está causando o aparecimento de
“super pragas” e ao desequilíbrio ecológico do solo, além da contaminação da
terra e dos lençóis freáticos devido ao uso intensificado de agrotóxicos.
AMEAÇA
À SEGURANÇA ALIMENTAR
Antigamente, pensar em patentear
plantas, animais ou genes não poderia sequer ser considerado. Hoje, com a
patente sobre a vida, o produtor tem que pagar royalty pelas plantas
patenteadas e as sementes que produzem por todas as gerações futuras. Isso é
uma ameaça à segurança alimentar e à biodiversidade.
FALTA
DE ESTUDOS
Consequências preocupantes para a
saúde humana é o aparecimento (ou aumento) de alergias provocadas por
alimentos geneticamente modificados, o aumento da resistência a antibióticos,
os efeitos inesperados de longo prazo e o aparecimento de novos vírus
mediante a recombinação. Os transgênicos estão sendo utilizados de forma
indiscriminada na alimentação humana e animal, e não foram feitos estudos
suficientes que comprovem a sua segurança.
FALTA
DE TRANSPARÊNCIA
A liberação dos organismos
transgênicos na natureza está sendo feita de uma forma descontrolada e sem
transparência. As entidades que representam a sociedade civil defendem o
direito de acesso ao conhecimento, à transparência e à seriedade nos processos
de avaliação de risco.
Por:
Andriele
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Os transgênicos resolvem o problema da fome no mundo?
Fome e desnutrição
existem porque os famintos são pobres.
Sem
poder político, sem dinheiro para comprar comida, sem terras para cultivar os
seus alimentos. A engenharia genética e os alimentos transgênicos não podem
fazer nada para resolver esses problemas. Talvez os torne piores.
A
agricultura industrial não promove diversidade de culturas para alimentar os
mercados locais, apenas produz mercadoria agrícola para exportar aos que possuem
dinheiro. Desde 1950, a produção de alimentos aumenta a cada ano, mas hoje
temos muito mais desnutridos e famintos do que há 20
anos.
O EXEMPLO ARGENTINO
A produção de alimentos na Argentina, por exemplo,
bateu recordes nos últimos anos. No ano de 2002, bateu o recorde de produção e
exportação. Ao mesmo tempo, 2002 foi o recorde de pobreza e fome no país. A
gigantesca monocultura de soja transgênica para exportação substituiu as
culturas de arroz, sorgo e milho. Substituiu também o gado de corte e leite. O
dinheiro ficou nas mãos de poucos exportadores. Florestas nativas estão sendo
derrubadas para o plantio de soja. O uso intenso do pacote tecnológico de
semente transgênica e agrotóxica em grandes monoculturas mecanizadas eliminou
pequenas propriedades e milhares de empregos rurais, concentrando a posse da
terra produtiva nas mãos de poucos.
O principal argumento
quando a soja transgênica RR foi aprovada na Argentina, em 1996, era a promessa
de aumentar a segurança alimentar do país. Em maio de 2002, quase a metade da
população argentina estava abaixo da linha da pobreza. A principal causa da
fome na Argentina foi o aumento do preço dos alimentos e a grave situação
econômica. As falsas promessas dos transgênicos não eliminaram a fome da
Argentina: pioraram a situação.
“Não podemos culpar
os agrônomos pela fome no mundo, os verdadeiros culpados são aqueles que geram
concentração de poder e riquezas.”
Por: Isabella
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COMO
FUNCIONA A QUESTÃO DA ROTULAGEM NO BRASIL E NO MUNDO?
No Brasil, todo produto que contenha mais de 1%
de transgênicos em sua composição deve trazer essa informação no rótulo. Isso
está em vigor desde a publicação do Decreto 4.680, de 24 de abril de 2003 e se
aplica para todos os produtos usados para alimentação humana, animal e também
para produtos de origem animal como carnes, leites e ovos alimentados com
transgênicos.
É importante destacar que a legislação de
rotulagem brasileira existe, mas não é cumprida. O Greenpeace já denunciou
produtos disponíveis no mercado brasileiro que continham transgênicos e que não
traziam essa informação no rótulo, conforme exige a legislação. Isso ocorre não
só por negligência das empresas, mas também pela falta de fiscalização da parte
do governo.
Já na União Européia foi aprovada recentemente
uma legislação de rotulagem que prevê que todos os produtos fabricados a partir
de matéria prima transgênica devem trazer essa informação no rótulo.
Considerada a legislação mais avançada do mundo no que diz respeito à rotulagem
de produtos geneticamente modificados, as regras européias, que entraram em
vigor em março de 2004, foram criadas para atender à crescente rejeição dos
consumidores europeus quanto aos transgênicos. Atualmente, já existe na Europa uma
legislação de rotulagem, um pouco menos restritiva.
Na China, a rotulagem de produtos transgênicos
também é obrigatória por lei, já nos EUA, os alimentos produzidos a partir de
transgênicos não precisam ser rotulados, o que fere diretamente o direito à
informação dos consumidores.
Por:
Victor
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QUEM GANHA COM OS TRANSGÊNICOS?
"A Monsanto não deveria se responsabilizar pela
segurança dos alimentos produzidos pela biotecnologia. Nosso interesse é nder
o máximo possível"
Philip Angell, Diretor de comunicação da
Monsanto
Levando-se em conta os riscos associados à
transgenia, é difícil entender exatamente quem se beneficiará com os produtos
desta tecnologia. As multinacionais agroquímicas que estão desenvolvendo e
promovendo a biotecnologia levantaram uma série de argumentos a respeito das
vantagens de seus produtos, mas poucos deles se sustentam.
Eles argumentam, por exemplo, que os cultivos
transgênicos aumentam a produtividade e que trarão benefícios, particularmente
para pequenos agricultores nos países em desenvolvimento. Ao mesmo tempo,
porém, estas mesmas companhias têm patenteado genes usados na produção de novos
organismos.
Como resultado, os agricultores não poderão mais
guardar as melhores sementes para plantarem na estação seguinte, abandonando
uma longa tradição. Além disso, como já está ocorrendo nos EUA, contratos
legais estão forçando agricultores a usar a semente e o herbicida produzidos
pela mesma empresa.
Até o momento, nenhum transgênico plantado
comercialmente apresentou aumento de produtividade. No caso da soja, por
exemplo, o estado do Rio Grande do Sul, que cultivou transgênicos ilegalmente
nas safras anteriores, apresentou em 2003 uma produtividade menor do que a do
estado do Paraná, que não cultiva soja transgênica.
Em 2003, estima-se que o lucro da Monsanto
relativo à cobrança de royalties apenas no Rio Grande do Sul será em torno de
U$1 milhão, sem falar nos lucros gerados pela venda casada do herbicida
Roundup, o único que pode ser utilizado nos cultivos de soja transgênica.
Em janeiro desse ano, o Greenpeace lançou um
briefing sobre o papel da Monsanto no cenário mundial da biotecnologia. A
Monsanto não é a única empresa que produz sementes transgênicas, mas sozinha é
responsável por mais de 90% da produção de transgênicos cultivados no mundo. A
grande maioria (77%) destes cultivos é de plantas feitas para serem resistentes
ao herbicida Roundup, produzido pela empresa.
Por: Gustavo
Vídeo sobre os Transgênicos
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