segunda-feira, 10 de setembro de 2012


Biotecnologia

 É conjunto de técnica que permitem a seleção e a modificação de organismos.
A biotecnologia também utiliza o DNA em técnicas de DNA recombinantes.
O benefício da biotecnologia é na ajuda de medicamentos, meio ambiente, alimentação e agricultura.

O primeiro produto biotecnológico comercial criado foi a insulina sintética, aprovada pela Agência de Administração de Alimentos e Medicamentos dos Estados Unidos (FDA) em 1982. A biotecnologia criou mais de 200 novas terapias e vacinas, incluindo produtos para o tratamento de câncer, diabetes, HIV/ AIDS e distúrbios autoimunes.
Em relação à saúde humana, a aplicação da biotecnologia é utilizada no desenvolvimento de novas vacinas, hormônios, medicamentos e antibióticos.
Na agricultura, aplicações da biotecnologia se concentram nas modificações genéticas de plantas e espécies animais existentes, por meio de implantação de material genético de uma espécie a outra, quando o cruzamento natural não é eficaz. Safras geneticamente modificadas (GM), milho, soja e outras sementes oleaginosas são, até o momento, as principais aplicações.

Por: Cauane
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Transgênicos

Transgênicos (OGMs): São organismos geneticamente modificados
Organismo produzido por meio da transferência de genes de um ser vivo para outro, geralmente de espécies diferentes. Por exemplo, um peixe que recebe características de porco ou a soja que recebe genes de vírus, bactérias ou outros organismos.
Os transgênicos e o meio ambiente
Ao contrário do que acontece na indús­tria farmacêutica, um organismo geneti­camente modificado, se liberado no meio ambiente, pode crescer, multiplicar-se, sofrer modificações e interagir com toda a biodiversidade. Ele não pode ser controla­do. São seres vivos que irão interferir em todos os ciclos da natureza. Os seus ge­nes exógenos (de outras espécies) podem ser transferidos para uma espécie selvagem relacionada (semelhante) ou apresentar um comportamento imprevisível, causando es­tragos ao ecossistema. Esses efeitos podem ser irreversíveis, e nosso conhecimento de como e quando o dano pode surgir é limita­do, causando surpresas desagradáveis.


Por: Kathleen
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Por que o Greenpeace se opõe à liberação dos transgênicos no meio ambiente?

PERDA DA BIODIVERSIDADE
Sabemos que as consequências nocivas de novas tecnologias muitas vezes só poderão ser percebidas após muitos anos. Entre as possíveis consequências dos transgênicos, os cientistas preveem o empobre­cimento da biodiversidade, o que pode interferir ne­gativamente no equilíbrio ecológico do planeta e na segurança alimentar.
AUMENTO DO USO DE AGROTÓXICOS
Na agricultura, a utilização de transgênicos com re­sistência a herbicidas está causando o aparecimen­to de “super pragas” e ao desequilíbrio ecológico do solo, além da contaminação da terra e dos lençóis freáticos devido ao uso intensificado de agrotóxicos.
AMEAÇA À SEGURANÇA ALIMENTAR
Antigamente, pensar em patentear plantas, animais ou genes não poderia sequer ser considerado. Hoje, com a patente sobre a vida, o produtor tem que pagar royalty pelas plantas patenteadas e as sementes que produzem por todas as gerações futuras. Isso é uma ameaça à segurança alimentar e à biodiversidade.
FALTA DE ESTUDOS
Consequências preocupantes para a saúde humana é o aparecimento (ou aumento) de alergias provo­cadas por alimentos geneticamente modificados, o aumento da resistência a antibióticos, os efeitos ines­perados de longo prazo e o aparecimento de novos ví­rus mediante a recombinação. Os transgênicos estão sendo utilizados de forma indiscriminada na alimen­tação humana e animal, e não foram feitos estudos suficientes que comprovem a sua segurança.
FALTA DE TRANSPARÊNCIA
A liberação dos organismos transgênicos na natu­reza está sendo feita de uma forma descontrolada e sem transparência. As entidades que representam a sociedade civil defendem o direito de acesso ao conhecimento, à transparência e à seriedade nos processos de avaliação de risco.

Por: Andriele
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Os transgênicos resolvem o problema da fome no mundo?

Fome e desnutrição existem porque os famintos são pobres.
Sem poder político, sem dinheiro para comprar comida, sem terras para cul­tivar os seus alimentos. A engenharia genética e os alimentos transgênicos não podem fazer nada para resolver esses pro­blemas. Talvez os torne piores.
A agricultura industrial não promove diversidade de culturas para alimentar os mercados locais, apenas produz merca­doria agrícola para exportar aos que pos­suem dinheiro. Desde 1950, a produção de alimentos aumenta a cada ano, mas hoje temos muito mais desnutridos e famintos do que há 20 anos.

O EXEMPLO ARGENTINO
A produção de alimentos na Argentina, por exemplo, bateu recordes nos últimos anos. No ano de 2002, bateu o recorde de produção e exportação. Ao mesmo tempo, 2002 foi o recorde de pobreza e fome no país. A gigantesca monocultura de soja transgênica para exportação substituiu as culturas de arroz, sorgo e milho. Substituiu também o gado de corte e leite. O dinheiro ficou nas mãos de poucos exportadores. Florestas nativas estão sendo derrubadas para o plantio de soja. O uso intenso do pa­cote tecnológico de semente transgênica e agrotóxica em grandes monoculturas mecanizadas eliminou pequenas proprie­dades e milhares de empregos rurais, con­centrando a posse da terra produtiva nas mãos de poucos.
O principal argumento quando a soja transgênica RR foi aprovada na Argentina, em 1996, era a promessa de aumentar a segurança alimentar do país. Em maio de 2002, quase a metade da população argen­tina estava abaixo da linha da pobreza. A principal causa da fome na Argentina foi o aumento do preço dos alimentos e a grave situação econômica. As falsas promessas dos transgênicos não eliminaram a fome da Argentina: pioraram a situação.
“Não podemos culpar os agrônomos pela fome no mundo, os verdadeiros culpados são aqueles que geram concentração de poder e riquezas.”

Por: Isabella
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COMO FUNCIONA A QUESTÃO DA ROTULAGEM NO BRASIL E NO MUNDO? 
No Brasil, todo produto que contenha mais de 1% de transgênicos em sua composição deve trazer essa informação no rótulo. Isso está em vigor desde a publicação do Decreto 4.680, de 24 de abril de 2003 e se aplica para todos os produtos usados para alimentação humana, animal e também para produtos de origem animal como carnes, leites e ovos alimentados com transgênicos. 

É importante destacar que a legislação de rotulagem brasileira existe, mas não é cumprida. O Greenpeace já denunciou produtos disponíveis no mercado brasileiro que continham transgênicos e que não traziam essa informação no rótulo, conforme exige a legislação. Isso ocorre não só por negligência das empresas, mas também pela falta de fiscalização da parte do governo. 

Já na União Européia foi aprovada recentemente uma legislação de rotulagem que prevê que todos os produtos fabricados a partir de matéria prima transgênica devem trazer essa informação no rótulo. Considerada a legislação mais avançada do mundo no que diz respeito à rotulagem de produtos geneticamente modificados, as regras européias, que entraram em vigor em março de 2004, foram criadas para atender à crescente rejeição dos consumidores europeus quanto aos transgênicos. Atualmente, já existe na Europa uma legislação de rotulagem, um pouco menos restritiva.


Na China, a rotulagem de produtos transgênicos também é obrigatória por lei, já nos EUA, os alimentos produzidos a partir de transgênicos não precisam ser rotulados, o que fere diretamente o direito à informação dos consumidores.


                                                                                          Por: Victor
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                                                       QUEM GANHA COM OS TRANSGÊNICOS?
"A Monsanto não deveria se responsabilizar pela segurança dos alimentos produzidos pela biotecnologia. Nosso interesse é nder o máximo possível" 

Philip Angell, Diretor de comunicação da Monsanto 

Levando-se em conta os riscos associados à transgenia, é difícil entender exatamente quem se beneficiará com os produtos desta tecnologia. As multinacionais agroquímicas que estão desenvolvendo e promovendo a biotecnologia levantaram uma série de argumentos a respeito das vantagens de seus produtos, mas poucos deles se sustentam. 

Eles argumentam, por exemplo, que os cultivos transgênicos aumentam a produtividade e que trarão benefícios, particularmente para pequenos agricultores nos países em desenvolvimento. Ao mesmo tempo, porém, estas mesmas companhias têm patenteado genes usados na produção de novos organismos. 

Como resultado, os agricultores não poderão mais guardar as melhores sementes para plantarem na estação seguinte, abandonando uma longa tradição. Além disso, como já está ocorrendo nos EUA, contratos legais estão forçando agricultores a usar a semente e o herbicida produzidos pela mesma empresa. 

Até o momento, nenhum transgênico plantado comercialmente apresentou aumento de produtividade. No caso da soja, por exemplo, o estado do Rio Grande do Sul, que cultivou transgênicos ilegalmente nas safras anteriores, apresentou em 2003 uma produtividade menor do que a do estado do Paraná, que não cultiva soja transgênica. 


Em 2003, estima-se que o lucro da Monsanto relativo à cobrança de royalties apenas no Rio Grande do Sul será em torno de U$1 milhão, sem falar nos lucros gerados pela venda casada do herbicida Roundup, o único que pode ser utilizado nos cultivos de soja transgênica. 

Em janeiro desse ano, o Greenpeace lançou um briefing sobre o papel da Monsanto no cenário mundial da biotecnologia. A Monsanto não é a única empresa que produz sementes transgênicas, mas sozinha é responsável por mais de 90% da produção de transgênicos cultivados no mundo. A grande maioria (77%) destes cultivos é de plantas feitas para serem resistentes ao herbicida Roundup, produzido pela empresa.

Por: Gustavo


Vídeo sobre os Transgênicos





















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