terça-feira, 11 de setembro de 2012

Agricultura nos EUA e o Sistema de Belts

A agricultura norte americana é considerada a mais moderna do mundo com elevada produtividade e com um elevado nível de exportação de alimentos. Devido ao avanço da agricultura e a grande extensão territorial, a efeito de melhor organização, o território foi dividido em faixas, os chamados cinturões, de acordo com o tipo de produto cultivado em cada local
Cinturões : do algodão , do milho , do gado leiteiro e derivados , do leite , da pecuária de extensão. (Natalia Elisa da Silva)
Os EUA tem a maior produtividade agrícola do mundo, mesmo assim a população economicamente ativa nessa área é uma pequena minoria.
Tal produtividade decorre da grande aproximação entre a agricultura e a industria, a agricultura industrializada.
A agricultura nos EUA tem outra grande diferenciação da agricultura de outros países, devido ao aproveitamento de, praticamente, todo o espaço territorial pela agricultura. Existem também, nos EUA, centros de pesquisa voltados para a agricultura, onde são produzidas mudas, sementes mais evoluídas, técnicas novas para a agricultura, comercialização e estocagem de produtos.
O que principalmente diferencia a agricultura dos EUA é a grande participação de empresas que atuam em vários lugares do mundo, a existência dos belts, onde há uma grande plantação de um produto adaptado ao clima e solo de cada região, e implante de maquinas desde o cultivo até o beneficiamento do produto. (Ana Paula Lemes de Carvalho)
A localização cinturões foi influenciada pelas condições do solo e do clima. Devido a proximidade com o mercado consumidor surgiu no nordeste e no leste a pecuária leiteira, granjas, a agricultura de jardinagem e a fruticultura (produção de frutos para comercialização). Já no oeste (Califórnia) praticam-se as culturas irrigadas, dois importantes rios que fornecem água para irrigação das terras nessa região são o Sacramento e o São Joaquim.
A produção dessa região é elevada , por exemplo saem desta região 50% das frutas cítricas e dos legumes produzidos , o que prova que existem técnicas eficientes da irrigação.
 (Natalia Elisa da Silva)
Os colonizadores dos Estados Unidos se fixaram no Nordeste americano, que corresponde à região chamada de Nova Inglaterra, se instalando em pequenas glebas (terrenos onde se encontram minerais), e ali desenvolveu uma agricultura para atender as necessidades do povo. A Lei de Cessão (Homestead Act) de 1862 contribuiu para uma distribuição mais democrática das terras americanas. Por essa lei, muitos europeus, principalmente ingleses e italianos, ficaram tentados com a oferta de 160 acres de terras ao oeste (1 acre equivale a 4.047 metros quadrados) e em troca cultivar nessas terras por pelo menos 5 anos. Na prática, a lei de Cessão contribuiu para a ocupação para o oeste, a criação de um grande mercado de consumo e a formação de diversas propriedades rurais, possibilitando a democratização do acesso a terra. (Renato Cezar)
Os proprietários rurais possuem somente 11% da superfície destinada à agricultura. Desde a década de 30 os Estados Unidos tem incentivado as atividades agrárias, sendo a partir da criação do GATT em 1947, o principal defensor da agricultura subsidiada.
Nos anos 80, a incapacidade do governo americano em manter por longo tempo o respaldo às atividades agropecuárias e o elevado déficit publico, levaram a críticas aos subsídios.
As limitações estabelecidas por outros mercados ao produto americano conduziram os Estados Unidos a defender a redução da subvenção estatal e a tese da liberação dos mercados. O neoliberalismo proporcionou à base para a fundamentação teórica contra o protecionismo e a subvenção.  (Lucas Portilho)
            No ano de 1990 foi criado o Farm Act que tinha o objetivo de a ajuda do governo a agricultura, pois os preços deveriam ser iguais aos do mercado. Segundo eles o estado deveria intervir apenas nos programas de exportação. Na década de 80 a Política Agrícola Comum (PAC) europeia estava fazendo o oposto, estava estimulando as atividades agrícolas para ter lucros no mercado mundial. Nisso os EUA tiveram que rever seus conceitos e logo tiveram uma grande expansão nos programas de subsídio, na exportação e na produção interna.
            A diferença entre EUA, Europa e Japão é o investimento do governo na subvenção, sem passa-los ao consumidor. Dentro dos EUA o preço do mercado interno são inferiores aos do mercado externo. Sem contar que a agricultura é uma atividade importante para a balança comercial deles. Esses produtos representam uma faixa de 14% das exportações totais, enquanto na Europa representa 2% e no Japão é quase zero. (Tainá Cristina Basso Garcia)

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