A
agricultura norte americana é considerada a mais moderna do mundo com elevada
produtividade e com um elevado nível de exportação de alimentos. Devido ao
avanço da agricultura e a grande extensão territorial, a efeito de melhor
organização, o território foi dividido em faixas, os chamados cinturões, de
acordo com o tipo de produto cultivado em cada local
Cinturões :
do algodão , do milho , do gado leiteiro e derivados , do leite , da pecuária
de extensão. (Natalia Elisa da Silva)
Os EUA tem a
maior produtividade agrícola do mundo, mesmo assim a população economicamente
ativa nessa área é uma pequena minoria.
Tal
produtividade decorre da grande aproximação entre a agricultura e a industria,
a agricultura industrializada.
A
agricultura nos EUA tem outra grande diferenciação da agricultura de outros
países, devido ao aproveitamento de, praticamente, todo o espaço territorial
pela agricultura. Existem também, nos EUA, centros de pesquisa voltados para a
agricultura, onde são produzidas mudas, sementes mais evoluídas, técnicas novas
para a agricultura, comercialização e estocagem de produtos.
O que
principalmente diferencia a agricultura dos EUA é a grande participação de
empresas que atuam em vários lugares do mundo, a existência dos belts, onde há
uma grande plantação de um produto adaptado ao clima e solo de cada região, e
implante de maquinas desde o cultivo até o beneficiamento do produto. (Ana Paula
Lemes de Carvalho)
A
localização cinturões foi influenciada pelas condições do solo e do clima.
Devido a proximidade com o mercado consumidor surgiu no nordeste e no leste a
pecuária leiteira, granjas, a agricultura de jardinagem e a fruticultura
(produção de frutos para comercialização). Já no oeste (Califórnia) praticam-se
as culturas irrigadas, dois importantes rios que fornecem água para irrigação
das terras nessa região são o Sacramento e o São Joaquim.
A produção
dessa região é elevada , por exemplo saem desta região 50% das frutas cítricas
e dos legumes produzidos , o que prova que existem técnicas eficientes da
irrigação.
(Natalia Elisa da Silva)
Os
colonizadores dos Estados Unidos se fixaram no Nordeste americano, que
corresponde à região chamada de Nova Inglaterra, se instalando em pequenas
glebas (terrenos onde se encontram minerais), e ali desenvolveu uma agricultura
para atender as necessidades do povo. A Lei de Cessão (Homestead Act) de 1862
contribuiu para uma distribuição mais democrática das terras americanas. Por
essa lei, muitos europeus, principalmente ingleses e italianos, ficaram
tentados com a oferta de 160 acres de terras ao oeste (1 acre equivale a 4.047
metros quadrados) e em troca cultivar nessas terras por pelo menos 5 anos. Na
prática, a lei de Cessão contribuiu para a ocupação para o oeste, a criação de
um grande mercado de consumo e a formação de diversas propriedades rurais,
possibilitando a democratização do acesso a terra. (Renato Cezar)
Os
proprietários rurais possuem somente 11% da superfície destinada à agricultura.
Desde a década de 30 os Estados Unidos tem incentivado as atividades agrárias,
sendo a partir da criação do GATT em 1947, o principal defensor da agricultura
subsidiada.
Nos anos 80,
a incapacidade do governo americano em manter por longo tempo o respaldo às
atividades agropecuárias e o elevado déficit publico, levaram a críticas aos
subsídios.
As
limitações estabelecidas por outros mercados ao produto americano conduziram os
Estados Unidos a defender a redução da subvenção estatal e a tese da liberação
dos mercados. O neoliberalismo proporcionou à base para a fundamentação teórica
contra o protecionismo e a subvenção.
(Lucas Portilho)
No ano de 1990 foi criado o Farm Act
que tinha o objetivo de a ajuda do governo a agricultura, pois os preços
deveriam ser iguais aos do mercado. Segundo eles o estado deveria intervir
apenas nos programas de exportação. Na década de 80 a Política Agrícola Comum
(PAC) europeia estava fazendo o oposto, estava estimulando as atividades
agrícolas para ter lucros no mercado mundial. Nisso os EUA tiveram que rever
seus conceitos e logo tiveram uma grande expansão nos programas de subsídio, na
exportação e na produção interna.
A diferença entre EUA, Europa e
Japão é o investimento do governo na subvenção, sem passa-los ao consumidor.
Dentro dos EUA o preço do mercado interno são inferiores aos do mercado
externo. Sem contar que a agricultura é uma atividade importante para a balança
comercial deles. Esses produtos representam uma faixa de 14% das exportações
totais, enquanto na Europa representa 2% e no Japão é quase zero. (Tainá
Cristina Basso Garcia)
Nenhum comentário:
Postar um comentário